Mulheres Que Escrevem: Essência E (re)existência

Este livro é resultado de uma das ações desenvolvidas a partir de um projeto de pesquisa macro, Mulheres que Escrevem: Produção e Circulação de Textos Femininos, integrado ao Programa de Incentivo à Pesquisa Aplicada Docente (PIPAD) do Instituto Federal de Roraima IFRR, Campus Boa Vista. O objetivo geral desse projeto é compreender a escrita como forma de expressão da mulher, bem como pensar sobre as práticas de produção de textos feitos exclusivamente por mulheres.Seguindo nosso compromisso enquanto instituição educacional no combate às desigualdades foi aprovada pelo Comitê de Ética, a pesquisa sob o registro 5.463.782. Foram pesquisadas 35 mulheres entre professoras e alunas do IFRR, Campus Boa Vista, as quais inclusive, num total de 94,1%, destacaram considerar a escrita como uma forma de empoderamento social. Ademais, um total de 97,1% das entrevistadas apontou que gostaria de que existissem mais espaços de interação social para que mulheres apresentem e conheçam obras produzidas pelo público feminino. Essas mesmas, consideram também necessário que mulheres escritoras tenham mais oportunidade para que fomentem a escrita feminina e sejam oportunizadas a publicar seus escritos.Como uma das etapas previstas do projeto de pesquisa-ação, foi realizado o I Seletivo de Poesias para a publicação de um livro, com a finalidade de possibilitar a divulgação de produções escritas por mulheres como forma de empoderamento social, oportunizando espaços de interlocução para que mulheres apresentem obras produzidas pelo público feminino. Destacamos que mulheres de vários estados do nosso país se sentiram motivadas em participar deste processo, desde o Maranhão, Santa Catarina, Amazonas, Bahia, Goiás, São Paulo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espirito Santo, Rio de Janeiro até chegar a Roraima.Nesses termos, podemos afirmar que apreciar os escritos que compõem este livro é sentir e conhecer um pouco das histórias, da essência e (re)existência de Mulheres que escrevem em nosso país, mas que, por motivos diversos, não são publicadas e, por conseguinte, não são lidas nem reconhecidas.