Inteligência artificial nas campanhas eleitorais:a democracia das plataformas no banco dos réus
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A liberdade de manifestação do pensamento é um direito assegurado pelo legislador constituinte brasileiro, que ratificou importantes Declarações de Direitos e Constituições de países democrát

Autor(a): Luziane de Figueiredo Simão Leal
Editorial:Editora dialetica
Edición:2021-01-16
Formato:Libro Impreso Por Demanda
ISBN: 9786558775256

 
A liberdade de manifestação do pensamento é um direito assegurado pelo legislador constituinte brasileiro, que ratificou importantes Declarações de Direitos e Constituições de países democráticos. Trata-se, portanto, de uma das premissas mais relevantes para a pluralidade de ideias, de objetivos e de expectativas em uma democracia.No Brasil, o poder emana do povo, ou seja, o soberano é justamente aquele que, por meio do voto, escolhe quem, em nome dele, representará o Estado Brasileiro (Presidente da República), o estado-membro (senadores) e o povo (deputados). Como a própria Constituição Federal assegura, o poder pode ser exercido por representantes eleitos ou diretamente pelo soberano, por meio de referendos, plebiscitos e projetos de iniciativa popular.Na busca pelo princípio da isonomia, nem sempre o candidato que conquistou o voto do eleitor é escolhido para representá-lo, uma vez que a equação matemática para definir a representatividade, criada com o intuito de equidade, apresenta questões controversas. Nesse caso, a representação se dá através da coligação e dos acordos feitos na campanha eleitoral, a maioria alheios ao conhecimento e, sobretudo, à opinião do eleitor. Além deste, existem ainda outros aspectos, amplamente discutidos, em que se põe em dúvida o verdadeiro ideal de democracia e de representatividade ligados à briga pelas prerrogativas constitucionais dadas aos partidos como tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral e recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha FEFC, criado em 2018, com remanejamento de verbas da antiga propaganda partidária e de emendas parlamentares.Há, nesse sentido, uma ampla crise de representatividade, de legitimidade, de participação e de reconhecimento do eleitor com o seu sistema. E isto se dá, em grande parte, também em razão da ausência de políticas públicas que possam atender, ainda que em pequeníssima escala, os anseios populares e os direitos sociais fundamentais à educação, à saúde, à alimentação, à moradia, à segurança pública, ao transporte, ao lazer, ao trabalho etc., todos previstos pelo legislador constitucional.O período de grandes transformações tecnológicas no qual a informação é abundante permite ao cidadão ter ampliada a capacidade de manifestar sua opinião, seja ela de esperança ou de indignação, por uma agenda nacional ou internacional, por melhores práticas públicas e aplicação correta de verbas do contribuinte. A nova arquitetura de participação no contexto democrático, aliada às forças que têm revolucionado especialmente o setor privado, como a tecnologia, a globalização e a opinião dos consumidores, também chegaram ao Estado.A obrigação de reinventá-lo emerge de forma a colocar em risco a autoridade e a segurança que o Leviatã Hobbesiano, através do contrato social, havia prometido no século XVII. Os inúmeros casos de corrupção, o foro privilegiado e, por conseguinte, a impunidade e as decisões que mudam ao sabor do réu e das circunstâncias proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, são alguns dos aspectos que desnudam as razões pelas quais o país, com tanta riqueza, não oferece a seus cidadãos o mínimo devido à sobrevivência.Aparentemente, a promessa do mundo conectado em prol de melhorias para o eleitor apresenta alguns problemas democráticos. A liberdade da escolha parece ameaçada pelo mesmo desejo de estar conectado. São programações algorítmicas das quais não se tem ideia dos critérios utilizados e objetivos para os quais são elaborados e lançados ao público, de forma manipulada; robôs contratados para viralizar propaganda eleitoral e fake news; programações nebulosas com intuito de manipular a opinião pública em prol de interesses dos candidatos. O que parecia ficção científica é realidade e está impregnada nos processos eleitorais. As plataformas, enfim, demonstraram sua força. É o poder do capital construído no conhecimento de sistemas tecnológicos a serviço das velhas práticas da política.O Livro: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS CAMPANHAS ELEITORAIS: A democracia das plataformas no banco dos réus, traz à lume discussões e reflexões oportunas acerca da Liberdade de Manifestação, da Escolha do Voto e das influências positivas e negativas que as redes sociais estão trazendo à democracia brasileira. É um livro dividido em quatro capítulos: a) Democracia na Web; b) Liberdade de manifestação: direito fundamental; c) A democracia das plataformas; d) Abuso de poder, regulação da Internet e Responsabilidade de eleitor; Sugere-se, ao final, a criação de uma nova forma de abuso de poder: o tecnológico. Como identificar esse abuso e tratá-lo à luz da legislação, são algumas das análises que a autora propõe.
Alto
230 mm
Ancho
155 mm
Autor(a)
Luziane de Figueiredo Simão Leal
Editorial
Editora Dialetica
Idioma
por
ISBN
9786558775256
Páginas
252
País de publicación
Brasil
Fecha de publicación
2021-01-16
Profundidad
15.12 mm
Peso
380 gr
Editora dialetica
PAP00688672
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